Já o Azulão, bastante satisfeito com o empate sem gols, vai a 14 pontos e fica em 11º. A equipe de Márcio Araújo foi forte no sistema defensivo e irritou os palmeirenses com excesso de cera no segundo tempo.
O Palmeiras volta a jogar no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. Já o São Caetano recebe o Mirassol também no domingo, às 18h30m.
Ficou no quase
A costumeira pressão no começo dos jogos do Palmeiras foi neutralizada pelo congestionamento no meio de campo armado pelo São Caetano. Com dois volantes plantados e três meias em linha um pouco mais à frente, a equipe de Márcio Araújo forçou o Verdão a apostar na ligação direta entre defesa e ataque. Com Daniel Carvalho muito marcado, coube a Márcio Araújo e João Vitor o papel da armação de jogadas do Verdão.Lá na frente, Hernán Barcos se irritava a cada chute errado. O argentino, que entrou em campo com o filho Emílio, criou duas chances, uma com cada pé, mas passou longe de suas melhores exibições. Já Maikon Leite, caindo mais pelo lado esquerdo, praticamente não apareceu.
Dois lances comprovam essa tese. De falta, Daniel Carvalho exigiu defesa dificílima de Luiz, que espalmou a bola nos pés de Barcos – o argentino chutou com força, mas o goleiro do Azulão fez milagre ao desviar com o pé. Minutos depois, foi a vez de Henrique ter a bola quase em cima da linha final e esbarrar em Luiz. A torcida se empolgou, mas esfriou após o susto de uma bola na trave de Marcelo Costa, no único bom lance do São Caetano no primeiro tempo.
Mago volta, mas Palmeiras não engrena
Logo que o Palmeiras subiu ao gramado para o segundo tempo, a torcida se mostrou bem mais animada e passou a gritar. O motivo? Valdivia. Depois de seis jogos fora do time, para se recuperar de uma lesão muscular na coxa direita, o Mago entrou na vaga de Daniel Carvalho e voltou endiabrado. Logo no primeiro toque na bola, calcanhar para Maikon Leite. O camisa 10 do Verdão queria jogo.
O ímpeto, porém, durou pouco. O jogo seguiu amarrado, igualzinho ao primeiro tempo. Felipão tentou abrir o time ao lançar Patrik no lugar de João Vitor, substituição que deu maior volume de jogo ao Palmeiras. Mas os erros constantes nos passes derrubaram a estratégia alviverde. Dia atípico de Marcos Assunção, que acertou pouca coisa. Só Márcio Araújo produziu, mas não o suficiente para fazer o Verdão abrir o placar.
O São Caetano viveu de contra-ataques esporádicos, e por isso o Palmeiras passou a martelar. Só que, a cada bola perdida, os palmeirenses se irritavam mais. Até Barcos foi “cornetado” quando perdeu um gol que não costuma errar, chutando a bola no tobogã do Pacaembu.
Com o relógio a favor, o Azulão valorizou a posse de bola e tentou o que pôde para ganhar tempo – inclusive cera. O goleiro Luiz, experiente, não fez qualquer questão de apressar a partida. E mesmo com tudo isso, foi o time do ABC quem quase venceu o jogo. Em dois chutes consecutivos, um de Geovane e outro de Isael, o goleiro Deola salvou o Palmeiras e teve o nome gritado pela torcida. Não era dia do Verdão, mas ao menos a invencibilidade continua por pelo menos mais uma semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário