– A situação não é fácil. Recebi um clube com passivo inchado e desorganizado. Não é fácil conduzir um clube com um milhão de problemas. Ninguém ficou satisfeito com o desempenho em 2011, mas vamos contratar. Acredito que mais uns quatro jogadores serão contratados. Dois atacantes, um homem de meio-campo e um para a defesa – afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Tirone pondera que é preciso manter os pés no chão, sem fazer loucuras.
– Só que é preciso usar a razão. Não posso pagar o que alguns jogadores querem. Ou melhor, até posso. É só usar o cartão de crédito e deixar a bomba para o próximo presidente. Mas isso eu não vou fazer. Eu preciso ter a honestidade e a capacidade de entregar ao próximo presidente um clube melhor que recebi – disse o presidente.
Tirone citou o caso dos atacantes. Ele admitiu que precisa de dois nomes para o setor ofensivo, mas ressaltou que se contratar primeiro um atleta de menor impacto, não significa que posteriormente não poderá aumentar o elenco com um nome de maior peso. Tudo precisa ser feito sem afobação, segundo o mandatário.
– Se você traz primeiro uma promessa, depois tem mais tempo pra trazer um nome mais importante. O que não posso é ficar esperando presente de Papai Noel, pois tenho campeonato em janeiro. Só que não vou fazer loucuras porque é fim de ano. Se eu fizer algo errado financeiramente, sou responsabilizado. Aí trago um nome caro e não tenho dinheiro para trazer outros. Vamos fazer sacrifícios, mas ninguém aqui vai agir com desespero – disse.
Tirone saiu em defesa dos membros de uma torcida organizada que o interpelaram durante um jantar realizado na noite de quarta-feira. O dirigente encarou isso como um fato corriqueiro e afirmou que não se sente pressionado.
– Não houve pressão nenhuma. Além de torcedores, eles são sócios e eu, como presidente, tenho obrigação de atender. Era um jantar de confraternização entre conselheiros e diretores, vieram perguntar se podiam conversar comigo. Foi uma conversa equilibrada. Se hoje sou presidente do Palmeiras, sou presidente de 14 mil sócios e todos têm o direito de conversar comigo – disse Tirone.
– Houve uma cobrança, como o meu filho me cobra todos os dias. Estou no cargo para servir e não para ser prepotente ou ter soberba. Qualquer pessoa que quiser falar comigo dentro do clube tem todo o direito – emendou o presidente do Palmeiras.
Via GloboEsporte.com
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