O Palmeiras não para de trabalhar para finalmente concretizar a compra dos direitos econômicos do meio-campista Wesley, que já foi liberado pelo Werder Bremen-ALE, treina no Verdão, mas não está pago. O vice-presidente Roberto Frizzo admitiu que se reuniu na manhã deste sábado para tentar viabilizar uma parceira com uma empresa do ramo de construção. De acordo com o dirigente, o encontro com o possível parceiro foi na concentração da equipe, antes do confronto contra a Ponte Preta.
- A gente conversou nesta manhã com um parceiro do ramo da construção. Mas não é necessariamente só para o Wesley. Pode ajudar, mas também vai trazer mais investimento para o Palmeiras em vários sentidos - disse Frizzo, logo após a vitória sobre equipe de Campinas, por 2 a 1, no Pacaembu, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista.
Já o gerente de futebol do clube, César Sampaio, preferiu não ser tão explicito quanto o vice-presidente. Perguntado sobre o mesmo assunto, Sampaio desconversou.
- Conversamos com muitos parceiros. Eu mesmo participei de quatro conversas com pessoas diferentes. Eles querem ajudar o Palmeiras. Alguns acabam não sendo tão parceiros, porque querem uma contrapartida que não nos interessa. Mas vamos com calma e torcer para que o Wesley fique no clube - afirmou Sampaio.
A ação mais importante do Palmeiras para contratar o jogador é a arrecadação de dinheiro dos torcedores feita pela internet. Atualmente, o MOP (Meu Próprio Jogador, na sigla em inglês), já conseguiu cerca de R$ 600 mil. A quantia está longe da necessária: Wesley custa R$ 21 milhões. De qualquer forma, Sampaio espera poder usar a quantia que já foi arrecada.
- O MOP eu acho que não vai dar mais, mas eu queria usar esse dinheiro. São pessoas que queriam ajudar o Palmeiras, que entenderam o tipo de investimento, mas a princípio a gente não pode - completou Sampaio.
O contrato da "vaquinha" prevê que se não for utilizado para comprar Wesley, o dinheiro deve ser devolvido.
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